dezembro 06, 2008

Como um aborto espontâneo. É essa a lamentação. Uma criança mal gerada, sofrida, adoecida, e que teve de escapar; não podia vingar.
Eu não acredito em Destino. Eu não acredito em determinações. Eu acredito em encontro, em serenidade mesmo no ímpeto mais forte - e deixar que os frutos amadureçam ao seu tempo.
O que fere mais talvez nem seja o fato da morte precoce; o que atinge a dor é a sensação de uma perda sem necessidade, de uma fração de vida que poderia ter brilhado, caso não houvesse tanta especulação, tanto esquema.

Um comentário:

Anônimo disse...

dolorido, angustiado e muito bom!!!
Brunei, já te falei que sou sua fã?!
bjussss

obs:essas férias vc não me escapa!