setembro 24, 2006
abril 13, 2006
Na madrugada:
Toda paixão que sinto é segmentada
no instante da poesia nunca plena,
pequena
e serena,
silenciosa e triste.
Todo o amor,
calor e ardor que tenho
é o terror que venho determinar.
Todo o ar que furto
é sinal da força que uso
para te aprisionar entre braços e coração.
Minhas veias são teias
coaguladas em uma louca canção:
expressão dos delírios
e lírios
que pendem dos meus cabelos inteiros,
fios a fios,
prontos para te laçar.
(Bruna Maria)
Toda paixão que sinto é segmentada
no instante da poesia nunca plena,
pequena
e serena,
silenciosa e triste.
Todo o amor,
calor e ardor que tenho
é o terror que venho determinar.
Todo o ar que furto
é sinal da força que uso
para te aprisionar entre braços e coração.
Minhas veias são teias
coaguladas em uma louca canção:
expressão dos delírios
e lírios
que pendem dos meus cabelos inteiros,
fios a fios,
prontos para te laçar.
(Bruna Maria)
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