setembro 26, 2004


aahh consegui!! (com uma ajudinha da minha irma XD) essa foi a ideia q eu tive com sanatorio ^^'''
espero q gostem!! bjoss^^

Brincando de boneca

Brincando de boneca

Nostalgia? Talvez. A verdade era que lhe havia batido uma enorme vontade de se sentar no chão, despreocupada, e brincar de boneca. Não precisava de companhia. Podia ficar sozinha, aliás, achava que assim seria até melhor. No fundo, sabia que sozinha não estava. Brincava consigo procurando desvendar a melancolia que lhe umedecia os olhos.
Não era de hoje que sentia esse tipo de vontade. Sabia que não queria voltar à infância, caso fosse possível, mas guardava consigo um nó na garganta que lhe comprimia os olhos, gerando algumas tímidas lágrimas.
As bonecas brincavam com ela concedendo a evasão de que necessitava. Era ela quem montava as histórias a serem vividas, fingindo ser Deus, saboreando a ponta de um poder que sabia que jamais conheceria.
Gostaria de conhecer. Formularia um caminho perfeito para si. Analisaria de fora sua vida e saberia o que fazer nas situações mais complicadas. Mas, sabiamente, reconhecia que isso era uma bobagem. Sempre que planejava trilhas perfeitas a serem percorridas por suas personagens inanimadas, tudo acabava cedo demais. A monotonia se instalava na situação como um câncer, tomava grandes proporções e fugia de controle. Findava a brincadeira, aniquilava toda a graça. E ela não queria que sua vida também fosse assim. Já bastava a miserável angústia que lhe habitava o corpo nos últimos tempos.
O que lhe confortava era a certeza de que maior angústia não sentiria, uma vez que esta seria fruto de uma vida constante em todos os seus sentidos. E a vida nunca é constante. Aprendia isso todos os dias, sozinha.
Mas não tinha tempo suficiente para se confundir entre as bonecas que estavam no chão. Não tinha tempo de fugir um pouco de toda a conturbação que lhe acompanhava. O melhor que tinha a fazer, então, era levantar-se, lembrar-se dos seus trinta anos, acender seu cigarro e sair para o trabalho.

setembro 25, 2004

Cheguei! XD

Oiee!! Nova membra aqui! ok ok eu naum escrevo, mas pra que ver minhas "belas" redações com textos tão legais aqui?? (meninas de talento! *-*) O blog tá muito legal e espero que dure por muuuito tempo!! adoro vocês!
bjos ^_^
PS: eu tinha preparado uma coisinha mas to tendo serias dificuldades pra postar figura T_T ... entao mais tarde eu tento

Parindo obras

Parindo obras
Preciso respirar.Há muito tempo não sinto essa tênue sensação.Frescor interno!Esse acalanto que unta meu ser faz florescer a criação e não o criador o qual se torna coadjuvante.Mas, como numa relação de amor materno, não se importa em dar a cena para que seja roubada infurtuosamente.
Sinto-me agraciada com tal divina obra.Causo espanto ao contar tais reações.Tantos gostariam de estar no palco, ganhar aplausos de reconhecimento.Porém quando se cria não se pensa em si, começa a dar-se por completo.Já não se denomina indivíduo.E se por um lado se é intransitivo por outro se sente completo.
Como em um parto normal, nasce da angústia dolorosa um pequeno ser.Miúda vida singular, que é livre.Livre porque ao ser visto por outros olhos ganha diferente vulto e sina ímpar ao esperado.
Desenvolve-se, cresce, como se estivesse em sua essência viver tudo que tinha para viver.Predestinado.Recolhe pela vida palpites, opiniões, histórias, dores, lagrimas e sorrisos.Após elevada carga emocional,se concretiza.Se firma fincando raízes fortes que apesar de várias interpretações tem um sentido primo.
O autor se vai, mas me utilizo de um lugar comum, para falar que seu trabalho permanece.Talvez sejam invertidos os objetivos, todavia a cada época se eterniza acarretando múltiplos efeitos ao seu redor.Cativa, molda e assim gera descendentes que lhe conferem continuidade eterna.
(Priscila Coli,20/09/04)

setembro 20, 2004

desculpas

Desculpas

O arrependimento doía mais porque feria o orgulho. Aceitar que havia cometido um equívoco seria demais. O julgamento precipitado, que nem deveria ter existido, pesava a consciência e inibia. Causava uma vergonha que tornava tudo pequeno. Reduzia ao nada. Um ser humano vazio e superficial é o que era.
Defrontando o espelho, encontrava esta imagem distorcida que incomodava o olhar. Este, que procurava sempre a melhor reflexão, amuado voltava-se para dentro e percebia a falha fatal. Reconhecê-la, porém, era o que traria à tona as máculas amargas.
Era mais fácil acreditar na constância do ser humano e em seu papel de coadjuvante na vida das pessoas. Manter-se sempre na defensiva acabava por ser tentador. A hostilidade das palavras e dos gestos cabia perfeitamente nesse jogo perdido. Um jogo sem placar. Inútil. Um jogo de relações mal resolvidas. E de uma questão besta de manter tudo isso igual.
Despontava, assim, um orgulho dilatado que foi responsável por cegar boa parte do convívio e que impediu a visão da tolice propositalmente alimentada por todos os dias.
Quando percebeu, desarmou-se. A realidade da estupidez despertou o grande engano que havia sido cometido. O orgulho foi engolido. A humildade de reconhecer a besteira fluiu pelo corpo. Um minuto. O arrependimento pulsando nas veias e uns olhos cheios de lágrimas. Dos lábios trêmulos e de um coração maduro brotou o pedido:
- Me desculpe!

setembro 19, 2004

Depois de um longo e tenebroso inverno,eu consigo postar!!!(rssss)
Não sei bem por onde começar mas acho que vou tentar passar oq o blogg significa para mim.Penso que vai ser como um mundo paralelo,sem ser individualista!Será um espaço de encontros em todos os sentidos,com debates,teses(ual!) e claro palavras.Muitas palavras!Todos terão um ponto singular nessa página,afinal,somos quatro pessoas diferentes,escrevendo sobre assuntos diversos.Vamos copartilhar idéias e isso vai ser incrível!
Meninas amo vcs!
Bjos da Pri

setembro 14, 2004

estreia

Começo
Este é o começo do blog. Não sei o que marca o começo das coisas. Depende da coisa. No caso desse blog acho que é difícil definir exatamente quando ele começou. Aqui na internet, está sendo fundado agora. Mas a idéia de montá-lo já pairava sobre nossas cabecinhas (nossas: eu, Priscila, Rafa e Érika) há algum tempo. De alguma forma, e digo isso por mim, escrever se tornou uma necessidade. E de alguma outra forma, nós quatro entramos em sintonia num mesmo momento e resolvemos publicar nossas idéias aqui no Sanatório Geral. E aqui está o blog! Espero que possamos dividir textos, idéias e reflexões por aqui!